Ter um sistema de prevenção de incêndio eficiente não é apenas uma exigência legal — é uma questão de proteger vidas, patrimônios e o futuro do seu negócio. Mas, infelizmente, ainda é muito comum encontrar empresas que descobrem falhas graves no seu sistema justamente quando mais precisam dele: durante uma emergência.

Veja o que aconteceu em Pinheiros, um bairro de classe média alta da cidade de São Paulo, no mês de abril de 2025. Um apartamento foi destruído pelo fogo e, segundo os moradores, não havia mangueira de incêndio em nenhum dos 17 andares do prédio.

Aliás, de acordo com o Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo), os cabos e fios irregulares são responsáveis por cerca de 40% dos incêndios urbanos no Brasil. Diz aí: quando foi a última vez em que um eletricista fez uma vistoria completa no seu imóvel?

De projetos mal feitos a equipamentos de baixa qualidade, passando por manutenções negligenciadas e fornecedores despreparados, os erros se acumulam e podem custar caro. Neste artigo, vamos te mostrar como evitar esses problemas e garantir que seu sistema funcione de verdade, quando mais importa.

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Sistema de prevenção de incêndio: o que é?

O Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) é um documento técnico exigido por lei que detalha todas as medidas de segurança contra incêndio de um imóvel, seja ele comercial, residencial, industrial ou público. Ele envolve desde a instalação de extintores até a criação de rotas de fuga, passando por hidrantes, sprinklers, alarmes e muito mais.

Sem esse plano ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros, a edificação pode ser interditada. E, provavelmente, não estará preparada para reagir em caso de emergência. Ou seja: o PPCI não é só um papel. Não é um documento burocrático, desnecessário. Ele é a espinha dorsal da segurança de qualquer empreendimento.

Os 7 erros mais comuns em sistemas de prevenção de incêndio

1. Projeto mal dimensionado

Um dos erros mais recorrentes em um sistema de prevenção de incêndio é começar tudo errado… no projeto. Muitas empresas contratam profissionais sem experiência específica em PPCI ou baseiam-se em plantas genéricas. O resultado? Sistemas subdimensionados ou, ao contrário, superdimensionados, o que aumenta custos sem melhorar a segurança.

2. Materiais de baixa qualidade

Usar extintores vencidos, sprinklers de procedência duvidosa ou mangueiras que não resistem à pressão são erros fatais. O problema é que nem sempre o comprador percebe. Muitas vezes, o barato sai muito caro.

3. Ausência de manutenção preventiva

Não adianta instalar o melhor sistema de prevenção de incêndio do mundo se ele ficar abandonado por anos. Alarmes, detectores e válvulas precisam de manutenção regular para funcionarem corretamente. E sim, a falta de manutenção é uma das maiores causas de falhas durante incêndios reais.

4. Falta de sinalização e rotas de fuga

Placas que brilham no escuro, luzes de emergência, rotas bem definidas — tudo isso é obrigatório por norma. Mas não é incomum vermos empresas que ignoram essas exigências. Em caso de emergência, a evacuação se torna um caos.

5. Treinamento inadequado de brigadas

Um sistema de prevenção de incêndio bem montado ainda depende das pessoas. Se os funcionários não sabem usar um extintor ou evacuar corretamente o prédio, todo o esforço técnico vai por água abaixo. A brigada de incêndio precisa ser formada, treinada e atualizada com frequência.

6. Desatualização das normas técnicas

As normas brasileiras de combate a incêndio (como as da ABNT e dos Corpos de Bombeiros) mudam. E muito. Quem não acompanha essas mudanças pode acabar com um sistema obsoleto — ou, pior, irregular.

7. Escolha errada do fornecedor de materiais

Por fim, o erro que conecta todos os outros: contratar fornecedores despreparados, que não conhecem as normas, entregam produtos fora do padrão ou não oferecem suporte técnico. Um fornecedor mal escolhido compromete todo o sistema de prevenção de incêndio.

E quais são os riscos e prejuízos causados por falhas no PPCI?

Além dos riscos à vida, falhas no sistema de combate a incêndio podem gerar:

• Multas pesadas dos órgãos fiscalizadores
• Interdição do imóvel
• Perda de patrimônio
• Aumento no valor do seguro
• Prejuízos à imagem da empresa
• Responsabilização civil e criminal dos gestores

Segundo a Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), em 2024 foram registrados mais de 6 mil incêndios estruturais no Brasil, com prejuízos estimados em bilhões. Em muitos casos, a perícia identificou falhas evitáveis.

Como um bom fornecedor pode evitar todos esses erros?

Escolher um fornecedor especializado, como a Ignis Security, faz toda a diferença. A empresa certa:

• Orienta desde o projeto até a execução
• Indica os materiais corretos para cada tipo de risco
• Garante que tudo esteja dentro das normas
• Oferece suporte técnico e manutenção contínua
• Acompanha o processo de aprovação no Corpo de Bombeiros

É como contratar um personal trainer para o seu sistema de segurança: ele vai te guiar, corrigir erros, acompanhar o progresso e garantir que você esteja sempre em forma — no caso, em conformidade.

Antes de assinar contrato, verifique se o fornecedor:

• Possui experiência comprovada
• Trabalha com produtos certificados
• Tem referências de clientes reais
• Atua com engenheiros especializados
• Está atualizado com as normas locais e nacionais
• Oferece suporte técnico e manutenção

A Ignis Security é referência quando o assunto é segurança contra incêndio. Atuamos desde o fornecimento de materiais certificados até o suporte técnico para projetos e instalações.

Já ajudamos condomínios, escolas, lojas e até hospitais a corrigirem falhas em seus sistemas. Nosso diferencial é o atendimento consultivo: analisamos cada caso e propomos soluções sob medida.

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Leia também no blog da Ignis:

• Tudo o que você precisa saber sobre abrigo para hidrante
• Mangueira de incêndio: quais são os tipos e onde são utilizadas?
• Extintores de incêndio são obrigatórios em qualquer empresa? O que diz a lei?

Até a próxima!