Um sistema de combate a incêndio não é luxo, não é exagero, não é um gasto desnecessário. O fogo é muito perigoso. Você já deve ter visto em algum filme ou novela uma casa sendo tomada pelas chamas. O fogo começa pequeno, mas encontra fácil “combustível” em tudo ao nosso redor: roupas, móveis, papéis, embalagens plásticas. Em poucos segundos, o calor aquece esses objetos até que eles soltem vapores inflamáveis e, de repente, áreas inteiras queimam quase ao mesmo tempo.
Por isso, é fundamental ter um sistema de combate a incêndio completo: detectores que soem o alarme no primeiro sinal de fumaça, sprinklers que liberem água automaticamente onde o fogo começa e extintores sempre à mão. Esse conjunto de equipamentos é a única forma de parar o avanço rápido das chamas antes que elas consumam tudo.

Pense que você está no quinto andar de um prédio e um incêndio começa no terceiro ou quarto pavimento. Você não pode fugir pelos elevadores. Se pular as janelas, provavelmente morrerá na queda. Sua única chance de sobreviver é tendo um sistema de combate a incêndio que funcione rapidamente, sem falhas.
Depois de pensar nisso tudo, você ainda acha que esses equipamentos são um luxo, um gasto desnecessário? Não, né?
E tem mais: segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cerca de 70% dos incêndios urbanos poderiam ser evitados com sistemas de prevenção adequados. Dados do Instituto Sprinkler Brasil mostram que mais de 500 incêndios são registrados por ano em comércios e condomínios, com prejuízos que ultrapassam R$ 1 bilhão anuais apenas no setor privado.
Um caso recente reforça a gravidade do problema. Em janeiro de 2025, um prédio comercial em Belo Horizonte pegou fogo por falha no sistema elétrico e falta de manutenção nos extintores. Esse exemplo mostra que negligenciar o combate a incêndio em edificações urbanas é um risco real.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, em 2023 foram registradas mais de 6 mil ocorrências de incêndio estruturais no estado, a maioria delas em residências e comércios. Muitas dessas ocorrências envolviam irregularidades como extintores vencidos, falta de saídas de emergência ou ausência de sinalização adequada.
Neste artigo, você vai entender como montar um sistema de combate a incêndio completo, desde a elaboração do projeto PPCI até o fornecimento dos materiais, com o apoio especializado da Ignis Security. Se tiver qualquer dúvida, clique aqui e envie uma mensagem para nosso time de especialistas.

Sistema de combate a incêndio: o que é?
Um sistema de combate a incêndio é um conjunto de equipamentos, procedimentos e tecnologias voltados para a detecção precoce, contenção e extinção de incêndios. Seu objetivo é garantir a segurança de pessoas e proteger o patrimônio contra os danos causados pelo fogo.
Ele pode ser composto por diversos elementos, como alarmes de incêndio, detectores de fumaça, sprinklers automáticos, extintores, hidrantes, sinalização de emergência, entre outros dispositivos essenciais.

E o PPCI, o que é?
O Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) é o documento técnico que organiza todas as medidas preventivas, equipamentos e rotas de fuga de uma edificação. Ele é exigido por lei em diversos estados do Brasil, devendo ser elaborado por um profissional habilitado, geralmente um engenheiro ou arquiteto.
O PPCI deve atender às normas da ABNT e aos requisitos do Corpo de Bombeiros local, e é ele que define quais sistemas serão implementados, como serão dispostos, e como funcionarão em situações reais de emergência.

Etapas para montar um sistema de combate a incêndio
1 – Análise de risco e levantamento técnico: visita ao local para identificar riscos, características da construção, fluxo de pessoas e materiais inflamáveis.
2 – Projeto técnico: desenvolvimento do PPCI, definindo os equipamentos necessários, quantidade, localização e operação.
3 – Aprovação junto aos órgãos competentes: envio do projeto ao Corpo de Bombeiros para aprovação e emissão do AVCB.
4 – Execução: instalação dos sistemas e equipamentos por empresa especializada.

Principais materiais contra incêndio e suas aplicações
1 – Extintores de incêndio
Existem diferentes tipos de extintores, cada um indicado para uma classe de foco:
- Classe A (materiais sólidos como madeira, papel e tecidos): usam água pressurizada ou pó químico para resfriar e apagar brasas.
- Classe B (líquidos inflamáveis, como óleo e solventes): utilizam pó químico ou espumas para formar uma película que isola o combustível do oxigênio.
- Classe C (equipamentos elétricos energizados): empregam pó químico seco ou gás inerte, que não conduzem eletricidade.
- Classe D (metais combustíveis, como magnésio e alumínio): contam com pós especiais (ex.: cobre) que abafam as chamas dessas ligas.
- Classe K (óleos e gorduras de cozinha): usam agentes químicos úmidos que reagem com a gordura, formando uma camada de sabão que extingue o fogo.
Aplicação: ter o extintor adequado ao risco de cada ambiente (cozinha industrial, sala de TI, estoque de papel) é essencial para garantir eficácia na primeira resposta.
2 – Hidrantes e mangotinhos
- Hidrante de coluna: ponto de água fixo no interior ou exterior do edifício, permitindo conexão rápida de mangueiras.
- Mangotinho (ponto de água com mangueira embutida): instalação compacta, com mangueira pré-acoplada em um armário, indicada para combate inicial por brigadas internas.
Aplicação: recomendados em edifícios comerciais, indústrias e condomínios de grande porte, onde o volume de água e distância de combate exigem sistemas fixos.
3 – Sprinklers automáticos
Instalados no teto, cada sprinkler possui um bulbo de vidro com líquido sensível ao calor. Ao atingir temperatura pré‑definida (geralmente entre 57 °C e 74 °C), o bulbo se rompe e libera jatos de água direcionados ao foco de calor.
Aplicação: escritórios, corredores de hotel, hospitais e galpões industriais. Controlam rapidamente o incêndio no ponto de origem, limitando a propagação.
4 – Alarmes e detectores de fumaça/calor
- Detector de fumaça óptico: identifica partículas em suspensão no ar, acionando o alarme antes mesmo de as chamas se tornarem visíveis.
- Detector de calor: dispara quando a temperatura supera um limiar seguro, ideal para ambientes com poeira ou fumaça constante (cozinhas industriais, lavanderias).
- Painel de alarme central: recebe os sinais dos detectores e ativa sirenes, luzes de emergência e, quando integrado, notifica bombeiros automaticamente.
Aplicação: universais em qualquer tipo de edificação, garantem aviso precoce e evacuação segura.
5 – Sinalização de emergência
- Placas fotoluminescentes: permanecem visíveis mesmo sem energia elétrica, indicando rotas de fuga e localização de equipamentos de combate.
- Luzes de emergência: lâmpadas com baterias próprias que acendem automaticamente em caso de falta de energia, iluminando corredores e saídas.
Aplicação: indispensável em prédios comerciais, teatros, shoppings e locais de grande circulação para orientar evacuação rápida e ordenada.

Sistema de combate a incêndio: como escolher os materiais certos?
A escolha dos equipamentos deve ser feita com base nas características da edificação, no tipo de risco presente, nas exigências legais e técnicas e a procedência e certificação dos produtos.
Ter um fornecedor experiente, como a Ignis Security, garante disponibilidade de estoque, entrega técnica eficiente, produtos certificados e, principalmente, suporte especializado durante e após a instalação.
A Ignis é referência nacional na distribuição de materiais contra incêndio, tendo participado da implementação de sistemas em hospitais, escolas, indústrias, comércios, condomínios e centros logísticos.

Quais são os custos e investimentos envolvidos?
Prevenir é mais barato que remediar. Um incêndio pode causar perdas milionárias, enquanto um sistema bem dimensionado custa uma fração disso.
Empresas que investem em prevenção ganham em:
- confiabilidade com clientes e investidores;
- estabilidade operacional;
- segurança para colaboradores;
- cumprimento da legislação vigente.
Montar um sistema completo de combate a incêndio é uma tarefa que exige conhecimento técnico, comprometimento com a segurança e parceria com fornecedores especializados. A Ignis Security está pronta para apoiar você em todas as etapas, garantindo que seu projeto esteja dentro da lei e proteja o que realmente importa.
Para mais informações, clique aqui e envie uma mensagem.
Leia também no blog da Ignis:
- Tudo o que você precisa saber sobre abrigo para hidrante
- Mangueira de incêndio: quais são os tipos e onde são utilizadas?
- Extintores de incêndio são obrigatórios em qualquer empresa? O que diz a lei?
Até a próxima!